quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Qual é tua Obra? (Resenha)

Cortella, Mário Sergio, Qual é tua obra?: Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética, 6ª Edição, Petropólis – RJ, Vozes, 2009.

O livro Qual é tua obra, pode ser caracterizado como um livro de auto-ajuda. O autor escreve na primeira pessoa do singular e da impressão que ele está, frente a frente com o leitor, num bate-papo. Mas, é uma conversa agradável, pois quando ele apresenta uma palavra pouco comum, ou que com o passar do tempo ela seja usada de forma vulgar, dá explicações detalhadas sobre a mesma, e até mesmo como ela foi criada. Exemplo: companhia (cum, pan, ia), quando os navegadores iam para o mar, eles levavam apenas pão o suficiente para sobrar da viagem. A forma que ele apresenta o conhecimento quântico, para explicar que somos apenas pó é bem interessante, no tópico E Tem gente que se acha, página 23. Uma pessoa desapercebida dirá que ele é tautológico, o que é uma inverdade. Pois ele começa apresentando as coisas simples e aprofundando gradualmente, e às vezes é necessário um feedback para melhor compreensão do assunto.
Esse livro é praticamente uma consultoria para pessoas que são líderes ou desejam ocupar cargos de liderança. Ele começa o primeiro capítulo Gestão, falando da busca de sentido que a humanidade tem passado. Essa busca tem levado as pessoas a serem mais espiritualizadas e amorosas. E um dos desafios da gestão é fazer a pessoa reconhecer que o trabalho que ele realiza não é um castigo, mas, sim a realização de uma obra. Quando a pessoa se reconhece naquilo que ela faz, ela se torna uma pessoa completa. No segundo capítulo Liderança, a virtude mais valorizada por ele no líder é a humildade, que possibilita uma valorização do outro. O outro não é um estranho, mas, sim alguém da mesma espécie e que merece respeito e atenção. É através do outro que crescemos, vitalizamos e renovamos. Quando uma pessoa é humilde naturalmente ela também é ética e respeita os espaços de cada um, cabe ao líder a tarefa de fazer o liderado se reconhecer na obra que realiza. O terceiro capítulo é dedicado a Ética, como conjunto de valores que permitem uma pessoa: analisar, avaliar e julgar. É a ética que responde as três perguntas essenciais: Quero? Posso? Devo?
Do meu ponto de vista, há uma questão que discordo ou talvez tenha sido má interpretada por mim. É quando o autor fala “se ele baixar a qualidade do trabalho que faz ele baixa o salário” página 58, pois se uma pessoa baixa a qualidade de trabalho ela é demitida. Então aqui seria baixar a quantidade e não qualidade, pois muitas vezes uma pessoa tem dois ou três empregos buscando um alto padrão de vida da família. Este livro no mínimo leva uma pessoa a refletir o seu modo de vida. É importante frisar que temos que alcançar um equilíbrio: espiritual, familiar, profissional e amoroso.

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Como Ordenar as Idéias (Resumo do Livro)

BOAVENTURA, Edivaldo M (Edivaldo Machado) 1933, Como Ordenar as Idéias, 9ª Edição, São Paulo, Ática, 2007.

O livro Como Ordenar as idéias de Boaventura é destinado a estudantes que desejam melhorar sua redação, tem uma linguagem simples e recheada de exemplos elucidatórios, talvez um estudante exigente ache o livro um tanto prolixo. Também é notório que o autor gosta muito do conhecimento francês, pois constantemente ele cita “o francês” e chega a afirmar que a teoria do método é do mesmo, “Essa reflexão sobre a arte de exprimir em ordem os pensamentos nasceu na França”, página 8. E também os textos devem ser simétricos como os jardins franceses, página 38. Apesar de ele (Boaventura) não se preocupar tanto com a simetria em seu livro, pois as tabelas de exemplos dividem parágrafos, não que isso interfira na compreensão do mesmo, mas é inconveniente ter que ficar indo e vindo para entender o enunciado. Exemplo: página 39. As citações não são colocadas em itálicos, exemplo: página 37. Quanto ao conteúdo do livro pode ser resumido em “O segredo de toda arte de exprimir consiste em dizer a mesma coisa três vezes: Diz-se o que se tem a dizer; já se disse; Diz-se o que já foi dito”.
O livro está divido em quatro grandes partes, a saber: O anúncio do tema, onde é abordado que é preciso refletir antes de começar a escrever sobre um assunto, a função da introdução, os requisitos da introdução e encerra com um exemplo de introdução; a segunda e terceira parte é dedicada ao desenvolvimento contendo: o desenvolvimento por partes, a decomposição como condição da compreensão, aproximação do plano definitivo, a quantidade das partes, tipos de divisões vitandos, busca do equilíbrio e exemplo de divisão por partes; e a quarta parte é dedicada ao resumo contendo: o resumo marcante, brevidade na conclusão, marcar para plantar, janela para o futuro, exemplo de conclusão e plano completo do exemplo. A única coisa que não compreendi direito foi sobre as coisas que devem ser evitados, tipos de divisões vitandos. É um livro de linguagem simples e recheado de exemplos.

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Liberdade de escolha

A liberdade de escolha é inerente a qualquer ser humano. O problema é que a maioria dos homens acabam perdendo essa capacidade básica ora devido a falta de conhecimento ora por causa da alienação.
A Bíblia Sagrada fala “o meu povo perece por falta de conhecimento” (Oséias 4.6). Por não ter conhecimento, o ser humano toma decisões erradas ou tardias e consequentemente tem uma redução de oportunidades e muitas vezes têm prejuízos financeiros, perca de emprego ou negócios. Você certamente conhece alguém que deixou de obter uma promoção no emprego por falta de conhecimento ou quase passou em um concurso ou vestibular. Mais frustrante é ter informações e não ter conhecimento.
Atualmente a facilidade de difusão da informação acaba gerando uma falsa sensação de saber, o que pode ser caracterizado como um tipo de alienação. Um dos meios mais eficazes para alienar é a mídia eletrônica tais como: TV, rádio e também a internet. A forma mais evidente de alienação é o consumismo gerado pelo capitalismo, onde as pessoas são levadas a consumir ou adquirir algo que não necessitam.
Informação produz conhecimento, mas não é sinônimo de conhecimento. O maior problema hoje é identificar as informações úteis e válidas que produzem um conhecimento verdadeiro e que torne o homem livre para escolher.

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Jaine Policena
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